Posts com Tag ‘flores’
20 mar
principes e coroas
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Final de ano, época propícia para reorganizar gavetas, rever prioridades, separar roupas para doar e… revisitar frases preciosas proferidas pelo filho quando era mais novo, por que ternura e humor é um alimento sempre vem vindo em qualquer época.
Eis que em uma dessas “expedições” ao fundo da gaveta, deparei-me com preciosidades e boas lembranças:
– Eu “tô” de coroa, eu sou o que?
– Um príncipe.
– E a princesa tá onde? Na barriga do rei?
…
29 jan
as flores da capuchinha
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Lá estava, laranja vibrante,
em meio a orquideas e pimentas,
a senhorita capuchinha.
Inspirada por suas cores
e pela delicada textura das flores (comestíveis)
essa florida plantinha me levou a experimentar
pequenas e coloridas delicadezas…
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A água aromatizada com ramos de funcho
e um par de flores alegres
foi uma forma deliciosa de receber bem o dia
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e o café da manhã ficou ainda mais apetitoso
com uma suculenta mandala de frutas…
A florir o dia!
24 ago
brincadeiras com sabonete – flores com pétalas modeladas
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A flor de lótus ficou singela e já foi presenteada em seguida,
dentro do suporte de uma forma de empadinha
(que anteriormente havia sido utilizada como forma para vela, mas nunca para empadinha…
coisas de atelier, até de godê e pote para a água das aquarelas elas já serviram com louvor…)
29 jul
jardim de fadas – The Magic Onion fairy garden contest (part IV)
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O dia raiou com a luz perfeita,
incluindo o toque de mágica que precisávamos
para montar o nosso jardim de fadas – e duendes, claro,
pois meu menino não os deixaria de fora da história…
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Confortavelmente instalados em seu jardim
passeavam mamãe e filhinho
por entre as casinhas de cabaça e casquinhas de pistache
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Próximo a vila dos duendes a fadinha Lily iniciava mais uma de suas divertidas excursões.
Como meu menino informou que ela não teria uma casinha pois gostava de viajar, foram feitas várias casas
para que a nossa fada nomade aproveitasse bastante o folego de suas asas.
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Um encontro de fada e duendes para alegrar a manhã e colocar a conversa em dia.
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Para os passeios mais distantes, um chapéu de casca de noz e, atendendo a pedidos,
uma bolsinha de viagem – para carregar alguns itens basicos que uma fadinha poderia precisar no caminho…
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A fadinha Lily visitando a casa da tia Frida no Vale dos Cogumelos…
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E na casa da vovó…
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Depois de muitos voos, um momento de relaxamento em uma banheira de concha
com água perfumada de jasmim
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A vista do entardecer no alto dos rochedos é imperdivel
E assim, de voo em voo, voou nossa tarde em meio a fotos e brincadeiras.
a Rosa rosa
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hoje ganhei um carinho corrido,
serelepe feito de menino a galopar com seu tesouro abraçado entre os dedinhos da mão,
tesouro rosa cor de rosa
colhido por entre galhinhos de flor
que enroscavam a vontade de surrupiar um pensamento de passarinho beija-flor
só para aprender a soltar um beijinho ao vento
25 nov
arranjo florido
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Gotículas dágua espalham-se divertidas
sobre a superfície florida,
formando pequenos prismas arco-íris.
Miúdas florzinhas, formosas frésias e rasteiras avencas
relembram a relva aonde cantarolam os passarinhos.
Presenteio-me com a experiência
de experimentar misturas,
criando um arranjo com cheirinho de mato,
na cor e medida do agrado.
Dentro do cesto de cipó trançado
o arranjo vai tomando forma e gosto,
pétalas convindando umas as outras.
Um pouco de musgo encobre a evidência das mudas –
ao tempo certo, poderão ser transplantadas para um jardim.
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gratidão
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Sou grata pelo ir e vir,
pelo fluxo de todas as coisas,
pela sabedoria maior que nos inspira,
pelo ar que expiro e respiro,
pelo vento e pela brisa,
pelo sol que abraça a manhã de inverno.
Sou grata pelas nuances das cores do outono,
pelo fulgor alegre do verão,
pelas flores da primavera,
pelo carinho dos queridos,
pelo abraço dos amigos.
Sou grata pelas crianças em seus sorrisos fartos,
por uma saborosa refeição,
pela sutileza do toque que acolhe.
Sou grata pela música doce,
pela dança da alma,
por todas as longas caminhadas e seus caminhos,
pela paz da aurora.
Sou grata por saber sorrir.
sobre páscoa e coelhos
Ao voltar da escola, Dev ji, agora com 2 anos e meio, conta que comeu ovo.
– Ovo?
– É.
– E de qual cor era o ovo?
– Marrom, como a minha mão.
– Sua mão é marrom?
– É. De terra.
– Hummm. E estava gostoso o ovo?
– Tava.
– …
– Mamãe, como o coelho leva o ovo? NA BOCA?
– Hummm… como você acha que ele faz?
– Como que é mamãe? É na boca?
– Olha, acho que não. Ele deve colocar em uma cestinha, pra ficar mais fácil de carregar, não acha?
Dev ji me lança um olhar um pouco desconfiado enquanto pensa a respeito e visualiza a cena…
– NA PATA?
(…)