De papais e noéis – histórias do pequetito
Caminhando pelo shopping (já no mês de novembro)
vê o nosso pequetito um senhor-papai-noel.
Brancas barbas, largo abraço, mas nada de ho, ho, ho.
Continuando nosso trajeto, alta árvore e seus enfeites,
e novamente o senhor de vermelho veludo desfilando o ar da graça.
Em forma de grande boneco, de bonequinho e pingentes,
de feltro ou tecido, cantarolante ou desafinado.
Por que será afinal,
que tantos assim apareceram de repente?
Com dois aninhos agora completos, não sabe nosso pequetito
qual é a função exata desse senhor que se faz tão presente.
Ouviu que era Papai Noel,
acredita ser o Papai do Céu.
Ao entrar em uma loja, mais versões, de outras cores.
Pega um aqui, segura outro acolá. E define, em sua sabedoria infantil,
tudo que compreendeu sobre essa misteriosa figura,
comparando o bonequinho de tecido e o vovô senhor do abraço:
– Esse Papai Noel não fala. O alto fala.
E está dito.